PRAGAS DE A a Z - Monitoramento - Equipe

Créditos:
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Joana Maria Santos Ferreira - Editora Técnica



Equipe


EQUIPE ENCARREGADA DA INSPEÇÃO E DA TOMADA DE DECISÃO

MONITOR DE CAMPO: (Empregado de campo com o 1º grau completo) - Pessoa encarregada da fiscalização fitossanitária da plantação. Sua função principal na equipe é percorrer as fileiras de plantas, predeterminadas, anotando nas fichas de campo a presença/ausência de pragas, de acordo com o método de fiscalização utilizado e com a natureza do problema. No caso de não saber identificar uma anomalia, deve assinalar a provável causa com um ponto de interrogação e levar no final do dia de trabalho ao conhecimento do coordenador do serviço de fiscalização (PM? – Planta morta – causa desconhecida; PA? – Plata com amarelecimento suspeito, etc.). É sua função também, a cada período de fiscalização, totalizar os dados das parcelas sob sua responsabilidade e repassa-los, sem rasuras, para o Caderno de Campo.

Deve ser treinado no reconhecimento de pragas, seus danos e inimigos naturais, ser pessoa de confiança, habilidosa, competente e rápida no ato de observar. Ter espírito de observação, letra legível e fazer cálculos corretos. Deve ser leal aos seus superiores e principalmente, gostar do que faz.



MANEJADOR: (Técnico de nível médio devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA) – Pessoa encarregada da coordenação do serviço de fiscalização da propriedade, seja, as atividades do monitor de campo, da equipe de controle e/ou do laboratório (quando houver). É de fundamental importância que o manejador examine diariamente, durante a fiscalização, as fichas de campo e confira com o monitor de campo os registros de ocorrência de todas as parcelas monitoradas, para tomar conhecimento a tempo dos problemas que foram assinalados em campo. Deve também, dirigir-se à área para verificar os casos indicados como mais preocupantes ou indefinidos, cabendo a ela fazer o diagnóstico do problema e junto com o gerente da plantação decidir sobre a medida a adotar, como: a) pulverizar ou não; b) erradicar e queimar imediatamente o material suspeito; c) realizar inspeções especiais para observar com mais critério a evolução tanto espacial quanto temporal do problema; ou d) chamar um especialista se a ocorrência parecer grave. Deve também ter ótima experiência com a cultura do coco, com as pragas e seus inimigos naturais bem com as técnicas utilizadas no manejo fitossanitário da plantação, além de ser rápido e habilidoso em suas decisões.

GERENTE TÉCNICO DA PLANTAÇÃO: (Técnico de nível superior devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA) – Pessoa responsável por todo o processo produtivo da plantação com ótima experiência da cultura e visão geral da plantação, da administração e do mercado. Deve conhecer bem todas as ocorrências de pragas, doenças, ou, outras causas que venham a se manifestar na propriedade, como: seca, raio, deficiência nutricional, etc, para saber corrigi-las na hora exata, adotando medidas de controle apropriadas, que ao mesmo tempo não agrida o meio ambiente, mas, que também proteja o patrimônio vegetal sob sua responsabilidade. Para que isto aconteça, é necessário que tenha conhecimento do problema em tempo hábil. Tem que ser rápido e habilidoso na interpretação dos registros, coerente na tomada de decisão, sabendo compatibilizar a visão empresarial com os princípios da PIF. Tem que assinar o caderno de campo e responder por falhas e negligências as normas da PIF. Trata-se de um elemento-chave na Tomada de Decisão no manejo da plantação.